Brasília - Os gastos de brasileiros no exterior cresceram pelo segundo mês seguido, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados terça-feira (25), em Brasília. Em setembro, as despesas chegaram a US$ 1,294 bilhão, com crescimento de 2,7% em relação ao igual mês de 2015 (US$ 1,260 bilhão).

Em agosto, nessa comparação anual, os gastos aumentaram 2,3%, com registro de expansão pela primeira vez desde janeiro de 2015.

"Aparentemente estamos iniciando nova tendência de crescimento nas despesas de viagens internacionais", afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.

Segundo Maciel, os dados parciais deste mês fortalecem essa tendência. Em outubro, até o dia 21, as despesas chegaram a US$ 1,045 bilhão. Se os gastos continuarem nesse ritmo, as despesas vão crescer cerca de 50% neste mês comparado a outubro de 2015.

Maciel destacou que um dos motivos que explicam essa tendência é que as despesas estão em patamar historicamente baixo. "Se olhar em 12 meses, a despesa líquida [descontada as receitas de estrangeiros no Brasil] está em US$ 16,7 bilhões. Isso já foi US$ 26 bilhões em setembro de 2014", disse. Outro fator é a reação dos indicadores de confiança dos consumidores, além da taxa de câmbio que chegou a R$ 4 no início do ano e agora está em torno de R$ 3,15.

Nos nove meses do ano, ainda há redução dessas despesas. De janeiro a setembro, essas despesas somaram US$ 10,480 bilhões, com queda de 25,88% em relação a igual período de 2015 (US$ 14,139 bilhões).

Déficit

As receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 443 milhões em setembro, e em US$ 4,667 bilhões de janeiro a setembro.

Com esses resultados de despesas e receitas, a conta de viagens fechou setembro com déficit de US$ 851 milhões, um aumento de 9,95% em relação igual mês de 2015. De janeiro a setembro, o déficit chegou a US$ 5,814 bilhões, aumento de 40,71% comparado ao mesmo período do ano passado. Agência Brasil

Luanda - A transportadora aérea angolana TAAG proibiu, segunda-feira (24), a entrada nas suas aeronaves dos 'smartphones' Samsung Galaxy Note 7.

Em comunicado, a companhia apelou aos seus passageiros a "não transportarem consigo nem na bagagem de mão ou de porão o referido 'smartphone' em todos os seus voos", informa a agência Lusa.

A medida é tomada em cumprimento das recomendações de segurança operacional e na identificação de riscos associados ao transporte e uso do 'smartphone' Samsung Galaxy Note 7.

O fabricante sul-coreano do Galaxy Note 7 suspendeu a sua produção, dois meses depois do seu lançamento, devido a defeitos suscetíveis de provocar a explosão do mesmo, solicitando às pessoas que o adquiriram a desligarem o aparelho como medida de segurança.

Praia - O Índice de Preços Turísticos (IPT) divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que os preços da oferta no terceiro trimestre deste ano em Cabo Verde aumentaram 11 porcento em relação ao mesmo período em 2015.

No período em referência, o IPT diminuiu 2,1 pontos percentuais face ao valor registado no trimestre anterior, sendo que a variação trimestral foi de 7,2 porcento, superior em 14,0 pontos percentuais ao valor registado no trimestre anterior que foi -6,8 porcento.

Conforme o INE, a esta variação no terceiro trimestre reflete o padrão de "sazonalidade" deste indicador.

A classe dos hotéis, dos cafés e restaurantes teve uma variação homóloga de 11,1 porcento, valor inferior em 2,1 pontos percentuais ao verificado no trimestre anterior. A variação correspondeu a uma contribuição de 11,0 pontos percentuais para a variação do IPT total que determinou o movimento dos preços das dormidas em hotéis.

O INE revelou, ainda, que a taxa desta diferença no trimestre em análise é de 7,2 porcento, superior ao registado no trimestre anterior, em que se situou em -6,8 porcento e inferior à variação em cadeia do trimestre homólogo de 2015 (9,1 porcento).

Indicou que o resultado é o efeito de comportamentos sazonais de natureza mensal, com particular incidência em setembro último.

"Concretamente, a variação neste trimestre revela aumentos significativos nos preços dos serviços de alojamento, com particular incidência nos prestados por hotéis", explicou a referida instituição.

Apontou ainda que se registaram mudanças negativas nos alojamentos de "hotel/apartamento (-0,4 porcento)" e "aldeamento turístico (-0,7 porcento)", mas que, nos restantes grupos, verificou-se uma estagnação.

Para o INE, o IPT não é um indicador do nível de preços assinalados entre períodos diferentes, mas antes um indicador da sua variação, mas sim um indicador que tem por finalidade medir a evolução, no tempo, dos preços de bens e serviços considerados representativos da estrutura de consumo dos turistas. Panapress