Este é um edifício envolto em mistério, desde a sua autoria (que se crê ser de Gustave Eiffel), até à sua história, já que não há registo da sua origem. Acredita-se que a estrutura em ferro forjado tenha sido construída na década de 1890, em França, e depois embarcada com destino a Madagáscar. No entanto, o navio que a transportava acabou por naufragar perto da Costa dos Esqueletos, em território angolano.

Durante o período colonial o edifício gozou de grande prestígio e foi usado como centro de arte. Após a independência de Angola, o palácio entrou em ruína e o espaço envolvente foi transformado num parque de estacionamento.

Graças ao financiamento da empresa diamantífera angolana Endiama, o edifício foi inteiramente restaurado. O Ministério da Cultura de Angola está a decidir qual a futura utilização deste magnífico espaço: um museu dos diamantes ou um restaurante parecem ser as opções mais prováveis.

Este museu está localizado no Largo de Kinaxixe e foi fundado em 1938, altura em que se encontrava instalado na Fortaleza de São Miguel de Luanda. Em 1956 o Museu Nacional de História Natural de Angola mudou-se para o edifício actual, que foi construído de raiz para o albergar, apresentando actualmente um amplo acervo de espécies representativas da rica e variada fauna angolana.

O museu tem três andares com amplos salões, onde estão exemplares empalhados de mamíferos, peixes, cetáceos, insectos, répteis e aves. Os espaços estão decorados e ambientados de forma a tentar reproduzir o habitat natural das espécies. O espólio do museu também inclui vastas e ricas colecções de moluscos, de borboletas e de conchas, muitas do tempo em que eram usadas como moeda na costa ocidental africana.