A cidade de Luanda teve um grande desenvolvimento durante o século XVII, sendo dessa altura a construção da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, como um anexo do Convento do Carmo.

A igreja é de construção simples, de fachada lisa e com empena triangular. Tem um plano de nave única e capela-mor funda de estilo quadrangular, onde se encontra um enorme portal ligado a um nicho onde está uma imagem da Nossa Senhora do Carmo. O interior chama a atenção pelo tecto pintado à mão, destacando-se o conjunto de azulejos lisboetas do século XVIII, e também o retábulo da capela-mor, com uma excepcional pintura barroca.

A sacristia foi construída graças ao mecenato do governador Dom João de Lencastre, facto comprovado pela inscrição encontrada numa lápide, onde se lê que ele a mandou fazer às suas custas, em 1961.

Esta igreja foi construída no lugar onde antes se encontravam duas pequenas capelas: a capela do Espírito Santo e a capela do Corpo Santo. A Igreja da Nossa Senhora dos Remédios é tipicamente tropical, sendo a actual Sé Catedral de Luanda. A sua construção iniciou-se em 1655, tendo sido inaugurada em 1679.

É um edifício que se destaca pelas torres sineiras gémeas que se impõem na fachada. Muitos dos seus elementos decorativos são em ferro, o que lhe confere uma elegância arquitectónica muito peculiar.

Fundada em 1654, a Igreja da Nossa Senhora da Nazaré foi construída praticamente sobre a água, situando-se hoje junto à Marginal de Luanda.

Foi o governador André Vidal de Negreiros quem mandou construir a igreja, como forma de agradecer a Deus por ter sobrevivido a um naufrágio, numa viagem do Brasil para Angola.

O seu interior encontra-se abundantemente decorado com azulejos, retratando vários milagres e histórias de cariz religioso.

Em 1922 foi classificada como monumento nacional, tendo sido alvo de restauros no início deste século.