Este é um edifício envolto em mistério, desde a sua autoria (que se crê ser de Gustave Eiffel), até à sua história, já que não há registo da sua origem. Acredita-se que a estrutura em ferro forjado tenha sido construída na década de 1890, em França, e depois embarcada com destino a Madagáscar. No entanto, o navio que a transportava acabou por naufragar perto da Costa dos Esqueletos, em território angolano.
Durante o período colonial o edifício gozou de grande prestígio e foi usado como centro de arte. Após a independência de Angola, o palácio entrou em ruína e o espaço envolvente foi transformado num parque de estacionamento.
Graças ao financiamento da empresa diamantífera angolana Endiama, o edifício foi inteiramente restaurado. O Ministério da Cultura de Angola está a decidir qual a futura utilização deste magnífico espaço: um museu dos diamantes ou um restaurante parecem ser as opções mais prováveis.