Lisboa - Portugal terá na edição de 2017 do prestigiado Guia Michelin mais sete restaurantes, ficando com um total de 21 estabelecimentos premiados com estrelas Michelin.

Entre as novidades portuguesas no guia estão os restaurantes Casa de Chá da Boa Nova (Leça da Palmeira), Alma (Lisboa), Loco (Lisboa), William (Funchal), L'And Vineyards (Montemor-o-Novo), Antiqvvm (Porto) e Lab by Sergi Arola (Sintra). Todos eles passam a ter uma estrela Michelin, atribuída aos estabelecimentos que têm "cozinha de grande fineza, que merece uma paragem".

Adicionalmente, outros dois restaurantes portugueses passaram a ter duas estrelas Michelin ("mesa excelente, que merece um desvio"): The Yeatman (Vila Nova de Gaia) e Il Gallo d'Oro (Funchal). Vêm juntar-se a três restaurantes que já tinham duas estrelas Michelin: Ocean (em Porches, no Algarve), Vila Joya (Albufeira, também no Algarve) e Belcanto (Lisboa).

A diretora comercial da Michelin, Mayté Carreño, afirmou que este é "um ano histórico para a restauração e gastronomia portuguesa".

No entanto, Portugal continua a não ter nenhum restaurante com a pontuação máxima de três estrelas ("cozinha excelente, que justifica a viagem"). Espanha, por seu turno, tem nove estabelecimentos nessa categoria.

Praia - No terceiro trimestre de 2016 o número de hóspedes nas unidades hoteleiras de Cabo Verde aumentou 6,6% face ao trimestre homólogo, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No mesmo período, o número de dormidas nos hotéis cabo-verdianos cresceu 5,2%, de acordo com dados publicados esta semana pelo INE.

A informação divulgada pelo organismo estatístico cabo-verdiano mostra que o Reino Unido foi o principal país de proveniência de turistas e que os turistas ingleses foram os que permaneceram mais tempo em Cabo Verde, com uma estadia média de 10 noites.

Segundo o INE, a ilha da Boavista foi a mais procurada pelos turistas, representando cerca de 49,6% das dormidas nos estabelecimentos hoteleiros.

Lisboa - A procura dos destinos portugueses pelos turistas brasileiros continua em alta. Em setembro os hotéis lusos contabilizaram um crescimento de 19,8% no número de dormidas geradas por cidadãos provenientes do Brasil. Apenas os franceses geraram um crescimento maior: 23,4%.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em setembro os brasileiros pagaram 163 mil dormidas nos hotéis em Portugal. Foi o melhor registo mensal desde o início do ano, acima das 146 mil dormidas registadas em julho. E é preciso recuar a setembro de 2014 para encontrar um volume superior.

Com a elevada procura, os hotéis portugueses já contabilizam em termos acumulados (desde o início do ano) 1,04 milhões de dormidas de turistas brasileiros, valor que fica agora 1,1% acima do verificado nos primeiros nove meses de 2015.

O Brasil é atualmente o sétimo mercado emissor de turistas estrangeiros para Portugal, atrás do Reino Unido (que gerou 7,4 milhões de dormidas de janeiro a setembro), Alemanha (4,07 milhões de dormidas), Espanha (3,29 milhões), França (3,26 milhões), Holanda (1,97 milhões) e Irlanda (1,15 milhões).

Os dados do INE revelam que em setembro os hotéis portugueses tiveram 4,3 milhões de dormidas de turistas estrangeiros, mais 7,2% do que em 2015. No acumulado do ano foram 30,7 milhões de dormidas, com um crescimento homólogo de 10,5%.

O turismo nacional em Portugal cifrou-se em 1,6 milhões de dormidas em setembro (subida de 4,9%) e 12,4 milhões nos primeiros nove meses do ano (crescimento de 4,5%).

De acordo com a mesma fonte, os proveitos totais da hotelaria portuguesa em setembro subiram 16,5%, para 347 milhões de euros, enquanto as receitas acumuladas desde o início do ano ultrapassam os 2,3 mil milhões de euros, ficando 16,1% acima do valor até setembro de 2015.