A companhia aérea congolesa Equatorial Congo Airlines (ECAIR) vai ligar brevemente novos destinos em África e no Médio Oriente. Em fevereiro e março, a companhia abriu rotas entre Libreville (Gabão), Dakar (Senegal) e Bamako (Mali).

Brazzaville - A companhia aérea congolesa Equatorial Congo Airlines (ECAIR) vai ligar brevemente novos destinos, com a abertura das rotas para Yaoundé (Camarões), Abidjan (Côte d'Ivoire), Bangui (RCA), N'Djamena (Tchad) e Beirute (Líbano).

Em fevereiro e março, a companhia congolesa abriu rotas entre Libreville (Gabão), Dakar (Senegal) e Bamako (Mali).

No documento, a diretora-geral da ECAIR, Fatima Beyina Moussa, congratula-se pela abertura das linhas de Libreville em fevereiro passado e as de Dakar e de Bamako em março, que "marcam a concretização dos esforços de ligar as capitais africanas entre si e ao resto do mundo".

"Vamos continuar o nosso desenvolvimento com a abertura dos próximos destinos, designadamente Yaoundé (Camarões), Abidjan (Côte d'Ivoire), Bangui (RCA), N'Djamena (Tchad) e Beirute (Líbano). Tudo é possível, porque dispomos, com Maya Mata, de um dos aeroportos mais modernos de África, com uma ampla capacidade de acolhimento", indicou.

A ECAIR é uma companhia nacional congolesa criada em 2011 que emprega perto de 400 colaboradores e liga 11 destinos, compreendendo as redes doméstica, regional e internacional, a partir de Brazzaville, a capital congolesa. Panapress

O Continental foi novamente eleito em 2014 o principal hotel de Angola, conquistando, pelo segundo ano consecutivo, um World Travel Award. Qual é o segredo de um hotel classificado com apenas três estrelas para obter um prémio tão cobiçado, concorrendo com renomados hotéis de 4 e 5 estrelas?

À entrada, um átrio espaçoso com sofás e poltronas, decorado com peças de artesanato africano, não nos deixa esquecer que estamos em África. Na receção, jovens atenciosos trajando fato e gravata, exibindo simpatia e tranquilidade, dispostos a fazer tudo ao seu alcance para atender-nos, formam a «linha da frente» do que ali encontramos: um hotel africano com atendimento de nível internacional.

Aos 57 anos, o Hotel Continental é quase uma instituição em Angola. Já passou por várias gestões e reformas acompanhando a história e o crescimento da cidade à sua volta. Transmite ao primeiro olhar a ideia de que está no lugar certo. Instalado num prédio compacto, de quatro pisos, numa quadra nobre da baixa da capital angolana, em frente à bela baía de Luanda, área hoje totalmente requalificada, próximo de ministérios, da sede do Banco Nacional de Angola e de várias empresas, é um local privilegiado para hospedagem de homens de negócios.

Há quem se hospede por um dia, uma semana, um mês e até mais, num dos 83 quartos do Continental (oito suítes), mantendo-os quase sempre plenamente ocupados. Há quem apenas vá tomar um pequeno-almoço especial com várias surpresas gostosas. Há quem habitualmente almoce e jante as iguarias preparadas na impecável cozinha dirigida pela experiente Chef Esmeralda Gize, ou quem o frequente devido a alguma atividade empresarial realizada numa das suas salas de reunião. Há quem prefira o bar, o fitness ou a esplanada, que nos permite bons momentos de descontração na cobertura, contemplando a baía.

Há também hóspedes cativos, que têm seu quarto reservado o ano inteiro. Governantes, diplomatas, políticos, empresários, artistas, técnicos, executivos estrangeiros e nacionais, homens e mulheres, profissionais de diversas áreas, famílias inteiras, têm, de uma forma ou de outra, frequentado o Continental ao longo das últimas décadas, e a opinião de todos com quem conversamos é unânime. Além de não faltar nada que seja considerado uma necessidade pelos hóspedes mais exigentes, o cliente é tratado de tal forma que, em pouco tempo, sente-se mesmo como se estivesse em sua própria casa.

Entre várias opiniões que ouvi nas diversas vezes que ali me hospedei, destaco a do Daniel Salgado, executivo da direção do Banco de Negócios Internacional (BNI), cliente do Continental há um bom tempo e que o considera uma verdadeira descoberta. «Para um executivo de alta direção, como eu, o pacote de hotéis habitualmente selecionado é o de hotéis de 4 e 5 estrelas. Nessa medida, o Hotel Continental surgiu como recurso por falta de quartos em hotéis de classificação superior. A estadia, porém, revelou-se bastante agradável. Foi uma grande surpresa pela positiva. O serviço e a atenção dispensada pelos funcionários da receção e dos serviços de restauração são irrepreensíveis e de grande qualidade, ao nível de hotéis de 4 estrelas superior. A qualidade da comida confecionada é muito boa. Os quartos são confortáveis e impecavelmente limpos. Aliás, a preocupação com a limpeza é uma constante. Já estive em largas dezenas de hotéis e nunca em algum hotel vi, no restaurante, uma placa a convidar-nos permanentemente a visitar a cozinha. Imaculada. Por isso, sempre que volto é este o meu hotel de eleição: o value for money é altamente compensador para o cliente.» Assunção Barros, PCA da Imprensa Nacional de Angola, cliente habitual do restaurante, conta-nos por seu lado, que a empresa que representa tem um contrato de atendimento no Hotel desde 2010, por se tratar de um espaço próximo das suas instalações. Mas, acrescenta, «isto é também reflexo de que o serviço é bom e tem qualidade. O nível de atendimento é adequado, há qualidade nas refeições e o pessoal é muito simpático. Notamos que todo o atendimento que nos é dedicado não é exclusivo para nós mas é o mesmo para todos os clientes».

Uma família campeã de hospitalidade

Muitos são os depoimentos do mesmo género que obtive de hóspedes e clientes - uns mais, outros menos entusiastas - e que servem para entendermos porque o Continental ganhou este prémio pelo segundo ano consecutivo. Para os proprietários do grupo Equador e para os seus trabalhadores, desde o diretor-geral até ao mais modesto funcionário, o segredo parece residir na dedicação, na organização e no trabalho de equipa, com o que conseguem fazer de facto com que o cliente se «sinta em casa», tornando realidade o lema do hotel. Com exceção do atual diretor-geral, Luís Gouveia, de origem portuguesa, com formação e grande experiência na área hoteleira, todos os funcionários do hotel são angolanos, originários das mais diversas províncias. Ali trabalham há mais de cinco anos - muitos têm dez, 20, 30 anos de casa -, constituindo-se assim em verdadeiros pilares que sustentam um conjunto harmónico e garantem, com a sua formação e experiência, um tratamento impecável aos seus hóspedes e clientes.

Ao longo de um mês ou mais, conversei com dezenas de trabalhadores, entre eles Celeste Fernandes, diretora comercial e de marketing, há 15 anos no Hotel; Ana José, chefe da receção, no hotel há 27 anos; Mariana Fortes, governanta, há 30 anos no Hotel; Cristovão Soquete, chefe de sala (controla pessoal do restaurante, bar e esplanada), há 11 anos no Hotel; Miguel Tébila, cinco anos de Hotel, subchefe de sala; Vitoriano José, subchefe do Restaurante, 17 anos no Hotel; Catarina Lopes Monteiro Jacinto, subchefe, empregada de mesa no restaurante, há 19 anos no hotel; Henriqueta Joaquim Alvez, subchefe do bar, 19 anos no Hotel; e David Quiala, subchefe de esplanada, 19 anos de Continental. Em todos encontramos a certeza de que, apesar de eventuais problemas que naturalmente surgem em qualquer ambiente, cada um sabe que cumpre um papel importante nessa família e se sente feliz e satisfeito por trabalhar no Continental, sentimentos que certamente se refletem no atendimento ao cliente e que contribuíram de forma decisiva para o prestígio que alcançaram.

Até a volta e parabéns, família!

Jorge Milagre

Aeronave da TACV que viajava na sexta-feira de Cabo Verde para os Estados Unidos da América teve de aterrar na ilha do Sal para ser prestada assistência médica ao copiloto. O voo foi retomado três horas depois.

Praia - Praia - O comandante de um avião da companhia aérea cabo-verdiana TACV, que fazia a ligação entre as cidades da Praia e de Boston, nos Estados Unidos da América (EUA), foi obrigado a aterrar de emergência sexta-feira no aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, após um mal-estar do copiloto, informou a agência Panapress.

Segundo a responsável de comunicação da TACV, Laura Mariano, o voo 690 que partiu da cidade da Praia às 12h03 locais com destino a Boston num avião Boeing 757 com 209 passageiros e sete tripulantes a bordo teve de fazer um pouso de emergência cerca de uma hora depois (13h08) no aeroporto na ilha do Sal, que reúne melhores condições do que o da capital para este tipo de situações.

Logo depois de o comandante da aeronave ter pousado sozinho o aparelho, o copiloto foi levado para o hospital da ilha do Sal, onde foi assistido por uma equipa médica.

Entretanto, os passageiros permaneceram dentro do avião, onde lhes foi servida uma refeição, enquanto se aguardava pela chegada de um novo copiloto para substituir o colega acometido de doença súbita.

O voo com destino à cidade norte-americana, que alberga a maior comunidade cabo-verdiana nos EUA, foi retomado às 16h04, horas locais.