Joanesburgo - A companhia aérea sul-africana South African Airways (SAA) anunciou ter retomado o seu serviço direto num voo diário de Joanesburgo (África do Sul) para o aeroporto internacional John F. Kennedy de Nova York (Estados Unidos).

Enquanto o voo diário da SAA de Nova York para Joanesburgo era direto há vários anos, o voo de regresso tinha uma escala de uma hora em Dakar (Senegal) durante a época baixa dos meses de inverno.

Devido à popularidade desta rota, o serviço entre Nova York e Joanesburgo será doravante direto nos dois destinos durante todo o ano. Os voos entre as duas cidades são efetuados por um Airbus A340-600.

No entanto, a SAA anunciou que prevê reduzir o seu pessoal no quadro do relançamento das suas atividades.

O diretor-geral adjunto da SAA, Nico Buzuidenhout, indicou que é essencial assegurar uma "relativa estabilidade" para a companhia aérea que conta cerca de 12 mil empregados.

Ele prometeu igualmente que a empresa irá poupar 60 milhões de dólares  anualmente, encerrando os voos diretos não lucrativos para Pequim (China) e Mumbai (Índia) a partir de Joanesburgo.

No mês passado, a SAA anunciou que as suas perdas anuais duplicaram para US$ 260 milhões de dólares e que estava "tecnicamente falida". Panapress

As ilhas Maurícias deverão acolher um total de 1.1 milhão de turistas em 2015, ou seja, um aumento de 5,9 por cento em relação a 2014. A França continua a ser o principal emissor turístico para o arquipélago do Oceano Índico.

Port Louis - As ilhas Maurícias, no Oceano Índico, deverão acolher um total de 1.1 milhão de turistas em 2015, ou seja um aumento de 5,9 por cento em relação a 2014, segundo o Gabinete Central de Estatísticas.

No seu último boletim, divlgado esta quinta-feira, o Gabinete de Estatísticas indicou que apesar da diminuição, na ordem de 0,4 porcento, a França continua a ser o principal emissor turístico para as ilhas Maurícias com uma contribuição de 23,5 porcento das chegadas turísticas à ilha em 2014.

Durante o mesmo ano, as chegadas turísticas aumentaram 5,6 porcento nas ilhas Maurícias, comparativamente a 6,9 porcento para as Maldivas e 19,8 porcento para o Sri Lanka, enquanto as ilhas Seicheles registaram um crescimento de apenas 1,0 porcento.

Segundo o Banco das Maurícias, as receitas turísticas aumentaram 9,2 porcento de 40 biliões de rupias (cerca de 1,35 bilhão de dólares americanos) em 2013 para 44,3, bilhões de rupias (cerca de 1,47 bilhões de dólares americanos) em
2014.

As receitas por turista aumentaram 44 porcento, passando de 40.839 rupias (1.361 dólares americanos) para 42.642  rupias (1.421 dólares americanos) graças principalmente a um aumento de 4,6 porcento das chegadas turísticas.

Até 31 de dezembro de 2014, 115 hotéis, que empregam um total de 28.718 pessoas estavam operacionais. A taxa de ocupação dos quartos era em média de 65 porcento, ou seja, 2 porcento mais do que em 2013, enquanto a taxa de ocupação de camas era de 58 porcento em 2014 contra 55 porcento em 2013.

No mesmo ano, 18 navios de cruzeiros com 24.105 viajantes, dos quais 2.496 turistas, 13.165 excursionistas e 8.444 membros de tripulação escalaram as ilhas Maurícias. Panapress

A capital portuguesa subiu duas posições no ranking da consultora Mercer, ficando com melhores índices de qualidade de vida do que Chicago e Nova Iorque.

Lisboa - Viena é a cidade com melhor nível de qualidade de vida no mundo, de acordo com o estudo da Mercer "Quality of Living 2015". Lisboa aparece classificada em 41º lugar do ranking. A capital portuguesa consegue assim subir dois lugares no ranking, relativamente ao ano passado, posicionando-se imediatamente acima de cidades como Chicago (43º) e Nova Iorque (44º).

De uma forma geral, as cidades europeias dominam o topo da lista de cidades com melhor qualidade de vida, em conjunto com algumas das maiores cidades da Austrália e da Nova Zelândia. Zurique, Auckland e Munique ocupam o segundo, terceiro e quarto lugares, respetivamente.

Relativamente a Lisboa, os pontos onde se apresenta melhor em termos absolutos são sobre os items relativos ao ambiente económico, ao ambiente sócio cultural e disponibilidade de bens de consumo. Por outro lado, onde se qualifica pior é no congestionamento de tráfego, facilidades aeroportuárias e poluição atmosférica.

Na quinta posição surge Vancouver, a primeira cidade norte-americana a surgir no ranking e a única desta região a integrar os primeiros 10 lugares desta classificação. A primeira cidade asiática a integrar o ranking é Singapura, no 26º lugar. O Dubai surge como o primeiro representante de toda a região do Médio oriente e África, na 74ª posição. De todas as cidades da América do Sul, a primeira a surgir neste ranking é Montevidéu, no Uruguai (78º).

A consultora Mercer conduz o estudo sobre qualidade de vida com uma periodicidade anual, com o objetivo de auxiliar as empresas multinacionais e outras entidades empregadoras a remunerarem com justiça e rigor os colaboradores que sejam colocados em projetos internacionais, em alinhamento com as suas políticas e práticas de mobilidade internacional.

Dois dos incentivos mais comuns nas políticas de mobilidade das organizações são os subsídios de qualidade de vida e os prémios de mobilidade. Os subsídios de qualidade de vida ou "penosidade" compensam os expatriados por um decréscimo de qualidade de vida em relação ao seu país de origem. Por outro lado, um prémio de mobilidade compensa simplesmente a disponibilidade do colaborador para ser transferido e ir trabalhar noutro país.

O estudo "Quality of Living" da Mercer disponibiliza informação relevante e recomendações acerca dos montantes dos subsídios a atribuir para mais de 440 cidades em todo o mundo, estando 230 delas presentes neste ranking.

"Aceitar um trabalho de curto ou de longo prazo num novo país é, em simultâneo, uma experiência entusiasmante e um grande desafio não só para os colaboradores, mas também para as respetivas famílias. A integração dos colaboradores e dos seus familiares nem sempre é fácil pelo facto de existirem diferenças culturais, sociais, climatéricas, cenários de instabilidade política, de pobreza ou mesmo zonas com altos índices de criminalidade em muitos países para onde vão trabalhar", refere Tiago Borges, responsável da área de estudos de mercado da consultora Mercer.

Apesar das preocupações que existem relativamente ao crescimento económico, as cidades da Europa Ocidental continuam a oferecer um ambiente estável e muito agradável para empregadores e colaboradores. Viena surge em primeiro lugar neste ranking, seguida por Zurique (2º), Munique (4º), Düsseldorf (6º) e Frankfurt (7º). Com Genebra e Copenhaga a ocuparem o 8º e o 9º lugares, respetivamente, as cidades da Europa Ocidental ocupam 7 lugares no Top 10. As cidades com piores classificações desta região são Belfast (63º) e Atenas (85º).