Túnis - O Conselho de Ministros do Governo tunisino decidiu suprimir, a partir de maio próximo, os vistos de entrada impostos a vários países no quadro da sua política de promoção do turismo nacional, anunciou segunda-feira (20) o secretário de Estado tunisino encarregue dos Assuntos Árabes e Africanos, Touhami Abdouli.

A medida abrange o Burkina Faso, a RD Congo, o Congo Brazzaville, o Zimbabwe, o Botswana, a República Centroafricana e a Jordânia, precisou o secretário de Estado.

A Tunísia trabalha para entrar nos mercados africanos e beneficiar de vantagens oferecidas por estes países, como Marrocos, que dispõe de mais de 24 missões diplomáticas nos países africanos, contra oito apenas para a Tunísia, explicou Touhami Abdouli.

O responsável tunisino afirmou que a Tunísia vai aumentar dois pontos percentuais no seu crescimento económico se conseguir captar o mercado africano. Panapress

Nova York - Os gastos dos turistas durante viagens internacionais geraram receitas de US$ 1,2 trilhão no ano passado. Segundo a Organização Mundial do Turismo, OMT, o lucro foi obtido com gastos em hospedagem, em alimentação, em passeios e compras.

O aumento foi de 3,7% na comparação com 2013. O número de turistas viajando para o exterior cresceu 4,4%, num total de 1,1 milhão de pessoas.

Já o transporte de passageiros internacionais movimentou US$ 221 bilhões. Com isso, o total de receitas de exportação geradas pelo turismo internacional no ano passado chegou a US$ 1,5 trilhão, equivalentes a US$ 4 bilhões por dia.

O diretor da OMT, Taleb Rifai, destacou que os números mostram que setor do turismo continua estimulando economias e criando empregos.

A Europa continuou sendo a região do mundo que mais obteve receitas, seguida pela Ásia e Pacífico e Américas.

Os chineses continuaram sendo no ano passado os turistas que mais gastaram dinheiro em viagens no exterior: US$ 165 bilhões.

Na lista dos 10 países que mais geraram receitas em viagens, os gastos dos turistas brasileiros levaram o Brasil a ocupar a décima posição do ranking.

Lisboa - Os pilotos da TAP, reunidos quarta-feira em assembleia geral, anunciaram a convocação de uma greve de dez dias, com início no dia 1 de maio. Votaram a favor da realização da greve 305 pilotos e 43 votaram contra.

O sindicato dos pilotos acusa o governo e a empresa pública portuguesa de transporte aéreo de não cumprir o acordo assinado em novembro do ano passado, em particular o pagamento com retroatividade de atualizações salariais.

Os pilotos pretendem também que o governo, que lançou um processo de privatização que pretende concluir até junho deste ano, cumpra um acordo estabelecido em 1999 que reserva aos pilotos participação de até 20% no capital social da TAP.

A administração da TAP considera que a convocação da greve terá consequências graves para a empresa. Também os operadores turísticos receiam que a concretização da greve acarretará elevados prejuízos para o setor.

Os conflitos entre o governo, a TAP e os trabalhadores da empresa pública têm vindo a agravar-se nos últimos meses, na sequência do anúncio da privatização da companhia, em vésperas das eleições legislativas, que deverão ocorrer em setembro ou outubro deste ano.