Luanda - O navio de cruzeiros Ocean Princess, com 600 turistas de diversas nacionalidades, atracou terça-feira no Porto de Luanda, para uma visita de algumas horas à capital angolana.

Durante a sua permanência em Luanda, os turistas, na sua maioria idosos, vão visitar a Nova Marginal de Luanda, Museu de Antropologia, Fortaleza de São Miguel, Memorial Agostinho Neto, futura Assembleia Nacional e o Museu de História Militar, onde terão a oportunidade de conhecer histórias relacionadas ao país.

"Em pouco tempo os excursionistas ficam a conhecer e a saber aquilo que o país é e tem em termos de turismo", sublinhou.

O navio antes de chegar à capital angolana passou por Cape Town, na África do Su, e Luderitz e Walvis, na Namíbia.

Depois de Luanda, o cruzeiro visitará São Tomé, Cabo Verde e Marrocos antes de escalar portos europeus. Angop

Luanda - A Comissão Sindical da transportadora aérea angolana TAAG está preocupada com o futuro dos trabalhadores da companhia de bandeira, na sequência da parceria de gestão feita entre a empresa e a Emirates, companhia aérea dos Emiratos Árabes Unidos, informou a Rádio Nacional de Angola (RNA).

A Comissão Sindical e os trabalhadores reuniram-se na última sexta-feira (8) com a administração da empresa e com o ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomas, para obterem esclarecimentos.

O coordenador adjunto do Bureau Sindical da TAAG, Rogério Damião, disse que o processo de gestão da Emirates está em curso, mas possuem poucas informações, por esta razão pretendem saber do futuro dos trabalhadores.

"Sabe-se que sempre que há uma cooperação de duas ou mais companhias, o processo mexe sempre com o futuro dos trabalhadores e é isso que nós queremos saber. Para onde vão e o que será feito", salientou. 

Segundo o ministro Augusto da Silva Tomas o que se pretende com esta parceria é dotar a companhia aérea angolana de uma gestão de nível internacional e minimizar os problemas provenientes do passado.

"Libertando-a de problemas de eficácia e eficiência que vêem persistindo há longos anos, permitir uma transferência de conhecimentos e boas práticas da Emirates para a TAAG, a todos os níveis, contribuindo para a formação e potenciação dos gestores e técnicos da companhia aérea angolana", referiu.

Quanto aos trabalhadores da TAAG, o ministro garantiu que não há intenção alguma de despedi-los. Augusto Tomas assegurou que "o que se pretende é a rentabilização do investimento efectuado na companhia, uma vez que a TAAG é uma peça importante, na estratégia de internacionalização da economia angolana".

Praia - Voos diretos entre Cabo Verde e a Guiné-Buissau serão restabelecidos brevemente depois de terem sido suspensos na sequência do golpe de Estado de 12 de abril de 2012 em Bissau

O anúncio da retomada das ligações aéreas a serem feitas pela transportadora aérea cabo-verdiana (TACV) foi feito pelo primeiro-ministro cabo-verdiano no final de um encontro com o seu homólogo bissau-guineense, Domingos Simões Pereira, que participava  no II Diálogo Estratégico sobre "Inovação na gestão do desenvolvimento" promovido pelo Instituto Pedro Pires para a Liderança ocorrido na cidade da Praia.

Foi na mesma ocasião também anunciada uma visita de José Maria Neves a Bissau, a capital da Guiné-Bissau, prevista para 2 de junho próximo.

José Maria Neves explicou que a sua visita é a "retribuição da importante visita que o senhor primeiro-ministro Domingos Simões Pereira fez a Cabo Verde e que teve um grande impacto aqui nas ilhas, mas também se traduziu no reforço das relações entre os nossos dois países".

De acordo com o chefe do Governo cabo-verdiano, a sua deslocação à Bissau terá uma componente empresarial e governamental e também cultural.

Disse igualmente que estão agendados muitos pontos, nomeadamente a tomada de medidas concretas e "muito positivas" que vão fazer com que as relações entre os dois países "ganhem um novo patamar e se traduzam em atos concretos que aproximem cada vez mais os dois povos e os dois países".

Para além do reinício dos voos da TACV, José Maria Neves adiantou que os dois Governos estão a trabalhar também na questão dos transportes marítimos, podendo, até ao início da visita de José Maria neves, existir já propostas concretas relativamente a esta matéria, ou seja aretomada das ligações marítimas entre os dois países.

O primeiro-ministro cabo-verdiano que realizou a sua última visita a Guiné-Bissau,  em novembro de 2011, irá liderar, nesta nova, uma vasta delegação governamental e empresarial para dar corpo à cooperação delineada durante a visita que Simões Pereira efetuou à Cidade da Praia em janeiro deste ano.

Por seu lado, o chefe do Governo da Guiné-Bissau disse estar convencido de que "a visita do primeiro-ministro de Cabo Verde constituirá um marco nas novas relações bilaterais", sublinhando que "está aberto o caminho para uma parceria estratégica e um intenso apoio às classes empresariais dos dois países".

O governante bissau-guineense anunciou também ter entregue a José Maria Neves uma cópia do Plano Estratégico apresentado pela Guiné-Bissau a doadores de fundos durante uma reunião em Bruxelas (Bélgica), em março último, em que Bissau conseguiu obter promessas de apoios financeiros na ordem de mil milhões de euros.

Acrescentou que o seu país pretende dar a conhecer ao Governo cabo-verdiano, com maior profundidade, a agenda de transformação que pretende implementar na Guiné-Bissau até 2025 e que apresenta também um conjunto de programas concretos para os quais o seu país quer contar com o apoio de Cabo Verde, concluiu.

Logo depois da visita do chefe do Governo bissau-guineense à Praia, uma missão  cabo-verdiana, composta por economistas e empresários, e liderada pela ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes, seguiu para Bissau com o objetivo de aprofundar discussões sobre a implementação de projetos identificados durante a visita deste último à capital cabo-verdiana.

Estas discussões versam sobre o apoio de Cabo Verde à reforma do Estado, da administração pública, da segurança social, da governação eletrónica e da formação profissional, a par das áreas económicas ligadas ao turismo, às pescas, aos transportes aéreos e marítimos, à economia marítima e a trocas comerciais.