Praia - O último relatório do Forúm Económico Mundial coloca Cabo Verde na 86.ª posição, com a média final de 3.46 pontos, numa escala de um a sete valores, num ranking de 141 países.

A nível africano, o arquipélago ficou atrás de países como África do Sul, Seicheles, Maurícias, Namíbia e Quénia.

Espanha, França e Alemanha ocupam os lugares cimeiros, seguidos pelos Estados Unidos, o único país não europeu nas primeiras quatro posições. Seguem depois a Grã-Bretanha, a Suíça, a Austrália, Itália, o Japão e o Canadá.

Com seis países nos primeiros 10 postos, a Europa continua sendo a região mais atrativa a nível mundial.

Para esta classificação dos países mais competitivos no setor a nível mundial são tidos em conta 14 indicadores que avaliam quão atrativos são para o turismo, tanto para desenvolvê-lo como para atrair turistas e para oferecer benefícios à sociedade.

No quesito "Ambiente de Negócios", Cabo Verde conseguiu 4.4 pontos, ficando na 72.ª posição relativamente a este indicador, enquanto que no referente  a "Infraestruturas do Transporte Aéreo", o arquipélago obteve 3.6 valores, ficando na 43.ª posição.

Quanto ao indicador "Competitividade dos preços", que inclui aspetos como taxas de aeroporto, preços de hotel, entre outros, o arquipélago obteve 4.5 pontos, situando-se na 85.ª posição no quadro geral dos 141 países analisados.

Relativamente à "Sustentabilidade Ambiental", Cabo Verde conseguiu 4.3 pontos, ficando no 49.º lugar do quadro geral para este indicador, ao passo que em "Saúde e Higiene"  arquipélago obteve 4.6 valores, situando-se na 96.ª posição.

Já em relação ao quesito "Segurança", Cabo Verde obteve 5.2 valores, ficando assim no 81.º posto da classificação geral.

Governo pretende receber 1 milhão de turistas em 2016

As numerosas praias cabo-verdianas, o sol que brilha na maior parte do ano, a cultura do país, as atividades que os turistas podem fazer e a qualidade das unidades hoteleiras contribuem para esta que é considerada  "excelente" classificação do arquipélago, que tem cada vez mais turistas a visitá-lo.

Só no ano passado, Cabo Verde recebeu 540 mil turistas, a maior parte da Europa, principalmente do Reino Unido, e o Governo do arquipélago estabeleceu como objetivo acolher um milhão de turistas em 2016.

Este ano o país recebeu, de janeiro a junho, 278,8 mil turistas.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou recentemente que o setor do turismo contribui com 20 porcento para o Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde, gerando também uma média de 36 mil postos de trabalho.

Segundo as primeiras contas satélites de turismo de Cabo Verde, de 2011 a 2014, apresentadas pelo INE, em 2011 o setor contribuiu com 27,6 milhões de escudos (cerca de 251 mil euros), correspondentes a 18,71 porcento da economia cabo-verdiana.

Em 2012, aquele valor aumentou para 21,19 porcento do PIB, continuando a mesma tendência no ano seguinte, passando para 21,91 porcento.

Entretanto, em 2014, a contribuição do turismo para a economia cabo-verdiana diminuiu ligeiramente para 20,97 porcento.

O estudo mostrou também que o turismo vem aumentando o seu peso na criação de postos de trabalho no país, passando de 19,2 porcento em 2011 para 20,1 porcento em 2013, dando uma média de 36 mil empregos. Ainda não há dados referentes ao ano de 2014.

As contas satélites especificaram que as atividades caraterísticas do turismo que criam mais postos de trabalho são os transportes de passageiros (37%), seguidos dos serviços de alojamentos (25%) e dos restaurantes e similares (19%).

O primeiro estudo, feito em comparação com as Canárias, revelou que o turismo tem um efeito direto de 63,36 porcento no PIB cabo-verdiano e um efeito indireto de 39,64 porcento. Panapress

Praia - Os preços da oferta turística em Cabo Verde aumentaram 3,7% no terceiro trimestre de 2015, comparativamente ao trimestre anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

Os dados são do INE referentes ao Índice de Preços Turísticos (IPT) precisam que no terceiro trimestre do ano em curso a taxa de variação homóloga registada pelo IPT foi de 3,7%, registando um aumento de 3,2 pontos percentuais (p.p.) face ao valor registado no trimestre anterior.

A variação trimestral observada no período em referência foi de 9,1 %, superior em 16,8 p.p. ao valor registado no trimestre anterior (-7,7%).

Segundo o INE, o aumento da variação trimestral do IPT é reflexo do padrão de sazonalidade deste indicador.

A classe de Hotéis Cafés e Restaurantes (no IPT atual restrita apenas aos serviços de alojamento) apresentou uma variação homóloga de 3,7%, correspondente a 3,2 p.p. acima da que se verificou no trimestre anterior.

No entanto, o nível de preços da classe de Transportes manteve-se constante em relação ao trimestre homólogo. Em comparação com a variação trimestral, a taxa de variação no trimestre em análise é de 9,1%, nível superior ao registado no trimestre anterior que era de -7,7%.

Este aumento, segundo o INE, foi resultado de comportamentos sazonais de natureza mensal, com particular incidência em agosto passado.

De acordo com a mesma fonte, a variação no trimestre em referência revela aumentos significativos nos preços dos serviços de alojamento, com particular incidência nos hotéis que, pela sua importância relativa na despesa turística, foram determinantes para o resultado do IPT total.

Nos restantes serviços de alojamento registou-se quebra ou estagnação.

Segundo os dados do INE, em particular, os perfis dos índices calculados para as ilhas do Sal e da Boavista são determinantes do perfil que se observa no IPT nacional.

A nível regional, registou-se uma variação em cadeia trimestral negativa nas ilhas de São Vicente (-1,9%) e Santiago (-1,2%). A variação positiva verificou-se nas ilhas da Boa Vista (14,8%) e do Sal (5,5%), que são os principais centros turísticos do arquipélago. Panapress

Maputo - A companhia aérea Turkish Airlines vai inaugurar, dia 28 de outubro, a ligação entre Istambul e a capital moçambicana com uma frequência de três vezes por semana.

Os voos de Istambul para Maputo vão partir pouco depois da meia noite às quintas, sextas e sábados com o regresso na noite do mesmo dia, com uma escala de uma hora na cidade sul-africana de Johanesburgo.

Atualmente, várias companhias aéreas estabelecem ligações aéreas regulares com Maputo,  como a TAP Portugal, Qatar Airways, e South African Airways. A portuguesa TAP opera a ligação a Portugal e às principais capitais da  Europa Ocidental, via Lisboa, numa operação de code-share com a companhia Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).