Praia - Os preços da oferta turística em Cabo Verde aumentaram 3,7% no terceiro trimestre de 2015, comparativamente ao trimestre anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Os dados são do INE referentes ao Índice de Preços Turísticos (IPT) precisam que no terceiro trimestre do ano em curso a taxa de variação homóloga registada pelo IPT foi de 3,7%, registando um aumento de 3,2 pontos percentuais (p.p.) face ao valor registado no trimestre anterior.
A variação trimestral observada no período em referência foi de 9,1 %, superior em 16,8 p.p. ao valor registado no trimestre anterior (-7,7%).
Segundo o INE, o aumento da variação trimestral do IPT é reflexo do padrão de sazonalidade deste indicador.
A classe de Hotéis Cafés e Restaurantes (no IPT atual restrita apenas aos serviços de alojamento) apresentou uma variação homóloga de 3,7%, correspondente a 3,2 p.p. acima da que se verificou no trimestre anterior.
No entanto, o nível de preços da classe de Transportes manteve-se constante em relação ao trimestre homólogo. Em comparação com a variação trimestral, a taxa de variação no trimestre em análise é de 9,1%, nível superior ao registado no trimestre anterior que era de -7,7%.
Este aumento, segundo o INE, foi resultado de comportamentos sazonais de natureza mensal, com particular incidência em agosto passado.
De acordo com a mesma fonte, a variação no trimestre em referência revela aumentos significativos nos preços dos serviços de alojamento, com particular incidência nos hotéis que, pela sua importância relativa na despesa turística, foram determinantes para o resultado do IPT total.
Nos restantes serviços de alojamento registou-se quebra ou estagnação.
Segundo os dados do INE, em particular, os perfis dos índices calculados para as ilhas do Sal e da Boavista são determinantes do perfil que se observa no IPT nacional.
A nível regional, registou-se uma variação em cadeia trimestral negativa nas ilhas de São Vicente (-1,9%) e Santiago (-1,2%). A variação positiva verificou-se nas ilhas da Boa Vista (14,8%) e do Sal (5,5%), que são os principais centros turísticos do arquipélago. Panapress