Dakar - A Ethiopian Airlines obteve da Associação das Companhias Aéreas para a Experiência de Passageiro (APEX, em inglês) o Prémio "Passenger Choice" (Escolha do Passageiro) de melhor companhia aérea em África.

Este prémio obtido durante a Expo APEX 2015, que decorreu a 27 de setembro último no Centro de Convenção de Oregon em Portland, nos Estados Unidos, é a terceira distinção consecutiva da Ethiopian Airlines.

O presidente e diretor-geral da Ethiopian Airlines, Tewolde Gebre Mariam, felicitou-se por esta distinção, que é a mais importante do setor do transporte aéreo.

"Enquanto companhia aérea pan-africana de classe mundial sediada no continente, estamos honrados em ser reconhecida melhor em África pela terceira vez consecutiva. Isto prova uma vez mais a alta qualidade dos serviço e dos produtos que oferecemos", sublinhou.

A Ethiopian Airlines liga 91 destinos internacionais e 20 internos em cinco continentes. Panapress

Bissau - O vice-presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau anunciou que a China pretende realizar no país quatro projetos, nas áreas da hotelaria, saúde e agricultura.

Mama Samba Embalo falava à imprensa após um encontro que a missão da Câmara de Comércio, Indústria da China Ultramar, que se encontra de visita a Guiné-Bissau, manteve, sexta-feira, com o presidente da República José Mário Vaz.

Os chineses preveem também construir um Hospital de referência em Bissau bem como assegurar a assistência médica e medicamentosa.

Os empresários chineses estão igualmente interessados em investir no país no domínio agrícola concretamente nas áreas de produção de arroz.

A missão da Câmara de Comércio da China, chefiada pela empresária Li Guixiang, permanecerá no país  até o dia 8. ANG

Praia - O governo de Cabo Verde apresentou, segunda-feira, na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, o fundo Afroverd I, um instrumento que visa criar os "mecanismos necessários" à mobilização do financiamento no mercado nacional e internacional para a concretização de projetos na área do turismo.

Ao fazer a apresentação do primeiro modelo do fundo, a ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes, explicou que o mesmo está a ser implementado com a ajuda das autoridades e da praça financeira do Luxemburgo.

Segundo ela, o Governo está já a trabalhar com duas entidades especialisadas na concessão de créditos e gestão de fundos: a Arent, responsável pela estruturação do fundo, e a KTMG, especialista na promoção de fundos e projetos de investimentos e na avaliação do risco dos projetos.

Leonesa Fortes assinalou que a criação do fundo é uma "aposta clara" na resolução do "problema crónico" do acesso ao financiamento por parte do setor privado cabo-verdiano que,  disse, "quer fazer, tem vontade de fazer", mas precisa aceder a financiamentos.

Ela garantiu que o Governo tudo fará para que os empresários possam aceder aos recursos que existem em condições de confiança para os financiadores.

A criação de instrumentos que visem mobilizar financiamentos para a implementação de projetos foi a principal recomendação saída do fórum "Mindel Meeting Point", realizado no mês de maio, na ilha de São Vicente, recordou a governante, apontando que a carência de infraestruturas hoteleiras tem sido "uma condicionante" ao desenvolvimento do turismo em outras ilhas, que não Sal e Boa Vista, os dois principais centros turísticos do arquipélago.

A ministra que tutela o setor do turismo disse que se o país quer também que as outras ilhas venham a beneficiar de uma forte demanda turística e alcançar o objetivo de um milhão de turistas/ano, é preciso criar "todas as condições necessárias" ao investimento.

Leonesa Forte recconhece que o acesso ao financiamento tem sido um dos principais "calcanhares de Aquiles" à iniciativa empresarial ao desenvolvimento de "grandes projetos".

"Se muitas vezes é possível ter acesso a algum financiamento nos bancos, sabemos que isso é possível para empreendimentos de modesto volume financeiro", concretizou a ministra, sustentando que quando se quer um volume financeiro "mais elevado", o problema é "como aceder a recursos que existem no mercado internacional" se o país ainda não tem os instrumentos adequados para lá chegar.

"Queremos um fundo que tenha credibilidade, confiança e aceitação. Daí a necessidade de se ter em conta toda legislação vigente a nível internacional", lembrou Leonesa Fortes, que destacou a competências das duas entidades, a Arent, responsável pela estruturação do fundo, e a KTMG, especialista na promoção de fundos e projetos de investimentos e na avaliação dos seus riscos.

A iniciativa, que conta com a assessoria da Luxemburgforfinance, visa criar um fundo de capital de risco, que numa primeira fase prevê financiar a criação do destino turístico "Norte", que inclui as ilhas de São Vicente, Santo Antão e São Nicolau, mas que posteriormente deverá abranger todo o território cabo-verdiano. Panapress