Copenhague - A Dinamarca apelou sexta-feira aos seus turistas para deixarem a Tunísia tão cedo quanto possível devido ao risco "elevado" de um novo atentado, no rescaldo do ataque perpetrado há dias contra um hotel em Sousse (cidade costeira), fazendo 38 mortos e 40 feridos, indicou o Ministério dinamarquês dos Negócios Estrangeiros no seu site Internet.
O apelo do Governo dinamarquês surge um dia após a recomendação similar feita pela Grã-Bretanha aos seus cidadãos, indica-se.
O ministro tunisino dos Negócios Estrangeiros, Taeib Baccouche, afirmou sexta-feira, que o Governo tunisino vai contactar o seu homólogo britânico para o convencer a ponderar o pedido feito aos seus cidadãos para evitarem viajar para aTunísia.
Do seu lado, o ministro tunisino encarregue das Relações com as Instâncias Constitucionais e a Sociedade Civil, Kamel Jendoubi, anunciou, durante uma conferência de imprensa, no mesmo dia, em Túnis, que o primeiro-ministro tunisino, Habib Essid, se avistará com o seu homólogo britânico, David Cameron, para examinar o apelo desta última aos seus cidadãos para saírem da Tunísia, ou evitar deslocar-se a este país salvo em caso de necessidade.
Segundo Jendoubi, a Tunísia compreende estas medidas preventivas e as informações à disposição dos ministérios tunisinos do Interior e da Defesa não assinalam a existência de ameaça real de novos ataques. Panapress