Copenhague - A Dinamarca apelou sexta-feira aos seus turistas para deixarem a Tunísia tão cedo quanto possível devido ao risco "elevado" de um novo atentado, no rescaldo do ataque perpetrado há dias contra um hotel em Sousse (cidade costeira), fazendo 38 mortos e 40 feridos, indicou o Ministério dinamarquês dos Negócios Estrangeiros no seu site Internet.

O apelo do Governo dinamarquês surge um dia após a recomendação similar feita pela Grã-Bretanha aos seus cidadãos, indica-se.

O ministro tunisino dos Negócios Estrangeiros, Taeib Baccouche, afirmou sexta-feira, que o Governo tunisino vai contactar o seu homólogo britânico para o convencer a ponderar o pedido feito aos seus cidadãos para evitarem viajar para aTunísia.

Do seu lado, o ministro tunisino encarregue das Relações com as Instâncias Constitucionais e a Sociedade Civil, Kamel Jendoubi, anunciou, durante uma conferência de imprensa, no mesmo dia, em Túnis, que o primeiro-ministro tunisino, Habib Essid, se avistará com o seu homólogo britânico, David Cameron, para examinar o apelo desta última aos seus cidadãos para saírem da Tunísia, ou evitar deslocar-se a este país salvo em caso de necessidade.

Segundo Jendoubi, a Tunísia compreende estas medidas preventivas e as informações à disposição dos ministérios tunisinos do Interior e da Defesa não assinalam a existência de ameaça real de novos ataques. Panapress

Praia - O Movimento para a Democracia (MpD), maior partido da oposição, responsabilizou, sexta-feira, o governo pela  "má gestão" dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).

Numa conferência de imprensa, em reação à contestação de que a TACV tem sido alvo devido à  subida das tarifas dos voos internos, o vice-presidente do MpD, Olavo Correia, sublinhou que a situação vai continuar enquanto a empresa estiver "altamente partidarizada".

Afirmou que a situação atual da TACV é resultado de "uma gestão no mínimo desastrosa" e que o "problema não pode residir nos trabalhadores, mas sim em quem tem "a responsabilidade de desenhar e conduzir a política de transportes aéreos".

Para Olavo Correia, o Governo deve parar de "assobiar para o lado" e assumir as suas responsabilidades perante a situação da TACV que já acumula sete milhões de contos (cerca de 63,6 milhões de euros), de prejuízo.

"O Governo deve uma resposta a todos os cabo-verdianos", defende o vice do MpP, anotando que o "setor dos transportes e dos transportes aéreos, em particular, deve ser entendido como um fator extraordinariamente importante de promoção do desenvolvimento e de inclusão social.

A seu ver, o setor é igualmente um dos principais instrumentos de política económica e social de qualquer Governo da República. Panapress

Conforme Olavo Correia, o Executivo "não pode continuar a assobiar para o lado", mas tem, sim, de agir para que os TACV sejam uma empresa "eficiente" que pratique preços competitivos e tenha rotas no sentido da promoção do desenvolvimento e da mobilidade em Cabo Verde.

No seu entender, isso só será possível com a privatização da transportadora, como fizeram outros países do mundo e que hoje têm empresas de transportes aéreos de bandeira bem geridas.

"Este é o caminho para dar à empresa a capacidade de gestão, financiamento e mercados necessários para garantirmos a competitividade a nível global", precisou.

Ele sublinhou que os TACV, com 57 anos de existência, "têm tudo para dar certo", mas o que o Governo "não tem sabido tirar vantagens e encaixar" o processo de privatização dentro de uma estratégia que vise a valorização do potencial cabo-verdiano geoeconómico e geoestratégico. Panapress

Brasília - O passaporte brasileiro terá novo modelo, lançado sexta-feira (10). Dentre as mudanças está a validade do documento, que passa de 5 para 10 anos. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com a medida, o Brasil estará alinhado com o padrão adotado em outros países.

"O Brasil está se alinhando com o padrão internacional nesta questão. Estávamos tendo um grande acúmulo de pedidos de expedição de passaporte e de renovação e não havia sentido manter uma tradição que não é seguida no mundo", disse o ministro.

Com a mudança na validade, os itens de segurança foram reforçados. Foi adotado outro padrão de criptografia para a assinatura digital, para aumentar a segurança dos dados gravados no chip. A capa, além de um novo visual, possui também uma imagem invisível fluorescente.

Segundo o ministro, quem ainda tem o modelo antigo poderá fazer uso do documento até o fim da validade. Agência Brasil