Luanda - A companhia aérea angolana Taag aumentou o número de voos para  Lisboa e Porto, em Portugal, e lançou promoção no preços dos bilhetes para o Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil.

O aumento do número de voos para Portugal, entre 16 de Dezembro e 7 de Janeiro de 2016, visa responder ao elevado número de solicitações de reservas para o período da quadra festiva, anunciou a transportadora.

A companhia opera para Lisboa todos os dias e para o Porto aos domingos, quartas e sextas-feiras.

A tarifa promocional para voos com destino às cidades do Rio de Janeiro e São Paulo teve início a 6 de Novembro e manter-se-á em vigor até 10 de Dezembro.

Desde setembro, a empresa pública angolana é gerida pela companhia dos Emirados Árabes Unidos, sendo a Comissão Executiva integrada por quatro administradores nomeados pela Emirates, sendo um deles o presidente.

Hong Kong - O aumento dos negócios e também do fluxo turístico nos últimos anos poderá abrir espaço para um voo direto entre Angola e Hong Kong, informou terça-feira (17) o cônsul-geral de Angola em Hong Kong, Cupertino Gourgel, segundo informação do jornal China Daily.

Um dos fatores é o promissor comércio bilateral. O cônsul-geral angolano citou o fato de o Fundo Soberano de Angola estar a diversificar a sua carteira com investimentos em sectores industriais. Em conjunto com investidores da China, o Fundo analisa projectos tanto em Angola como no resto do continente africano", citou o China Daily.

O comércio bilateral entre Hong Kong, onde estão sediadas algumas das maiores empresas chinesas com negócios em Angola, cresceu fortemente nos últimos cinco anos e, segundo Gourgel, a importância estratégica da cidade no relacionamento sino-angolano não pode ser subestimada.

"A China é um parceiro estratégico do desenvolvimento de Angola, com um enquadramento bem definido entre as partes, tendo Hong Kong estado a desempenhar um papel de charneira nesse relacionamento." O cônsul lembrou, ainda, que cresceu, nos últimos anos, o número de jovens angolanos que chegam em Hong Kong, muitos para estudar nas universidades locais.

Lisboa - O turismo brasileiro em Portugal caiu acentuadamente em setembro, com o número de dormidas dos cidadãos brasileiros nos hotéis lusos a recuar para 136.602, menos 16,6% do que em setembro do ano passado, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O Brasil foi o único país entre os dez maiores mercados emissores de turistas estrangeiros para Portugal que registou uma queda em setembro. Ainda assim, o Brasil continuou a ser o sexto maior mercado de turistas internacionais para os hotéis portugueses.

Este ano o mês em que Portugal teve mais turismo brasileiro foi maio, com mais de 152 mil dormidas. O pior mês foi março, com menos de 73 mil dormidas de cidadãos oriundos do Brasil. Em 2014 o melhor mês tinha sido setembro e o pior registo mensal foi fevereiro.

O turismo brasileiro em Portugal, que em agosto já tinha caído quase 11%, continua, apesar da queda de setembro, a ter um ano ligeiramente superior aos números de 2014.

Segundo o INE, de janeiro a setembro a hotelaria portuguesa contabilizou 1,04 milhões de dormidas de turistas brasileiros, mais 0,6% do que nos primeiros nove meses do ano passado.

Mas este crescimento para a atividade turística acumulada desde o início do ano está longe de acompanhar a tendência de subida da procura turística internacional pelos hotéis portugueses.

Globalmente, o turismo estrangeiro em Portugal nos primeiros nove meses do ano gerou 27,7 milhões de dormidas, mais 6,8% do que em 2014. O turismo de cidadãos portugueses nos hotéis nacionais cresceu 5,2%, para 11,9 milhões de dormidas, no mesmo período.

De acordo com o INE, o maior mercado de turistas estrangeiros continuou em setembro a ser o Reino Unido, que gerou 1,08 milhões de dormidas nos hotéis portugueses naquele mês, com um crescimento homólogo de 7,9%. Alemanha, Espanha, França e Holanda são outros países com grande relevância nas contas dos hotéis portugueses.

O INE indica ainda que em setembro os proveitos dos hotéis lusos ascenderam a 297 milhões de euros, mais 14,7% do que no mesmo mês do ano passado. Em termos acumulados, de janeiro a setembro a hotelaria portuguesa faturou 2 mil milhões de euros, o que corresponde a um crescimento homólogo de 12,5%.

A taxa de ocupação dos hotéis do país em setembro foi de 59,1%, mais 1,7 pontos percentuais do que em setembro do ano passado. No conjunto dos primeiros nove meses de 2015 a taxa de ocupação é de 49,2%, dois pontos percentuais acima da verificada em igual período de 2014.