Praia - Os preços da oferta turística em Cabo Verde aumentaram em 13,1%, em termos homólogos, no segundo trimestre de 2016, de acordo com os dados do Índice de Preços Turísticos (IPT) divulgados, segunda-feira (8), pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados apontam que no segundo trimestre de 2016 a taxa de variação homóloga registada pelo IPT aumentou em 1,1 pontos percentuais face ao valor registado no trimestre anterior.

O INE revela que a variação trimestral observada no segundo trimestre de 2016 foi de -6,8 por cento (%) inferior em -15,2 pontos percentuais ao valor registado no trimestre anterior (8,4%), reflexo do padrão de sazonalidade deste indicador.

No que diz respeito à classe hotéis, cafés e restaurantes, apresentou uma variação homóloga de 13,2 %, correspondendo a 1,0 pontos percentuais acima da que se verificou no trimestre anterior. Esta variação correspondeu uma contribuição de 13,1 pontos percentuais para a variação do IPT total, o que demonstra que o movimento dos preços das dormidas em hotéis foram completamente determinantes para este movimento.

O nível de preços da classe dos transportes manteve-se constante em relação ao trimestre homólogo, revelam os dados.

Por outro lado, a taxa de variação no trimestre em análise é de -6,8%, inferior ao registado no trimestre anterior em que se situou em 8,4% e ligeiramente superior à variação em cadeia do trimestre homólogo do ano anterior (-7,7%).

Os dados indicam que a variação neste trimestre teve um aumento significativo nos preços dos serviços de alojamento, com particular incidência no aldeamento turístico que, pela sua importância relativa na despesa turística, foram determinantes para o resultado do IPT total.

Em relação aos serviços de alojamento, registaram-se variações negativas nos produtos hotel-apartamento com -3,0%, hotel com -10,5% e nos restantes produtos verificou-se quebra ou estagnação.

A nível regional, registaram-se variações em cadeia trimestrais negativas nas ilhas do Sal (-10,1%), da Boa Vista (-5,0%), de Santiago (-1,2%) e de Santo Antão (-0,4%), sendo que a ilha de S. Vicente é a única a registar uma variação em cadeia positiva.

O INE indica que se registaram contribuições positivas das ilhas de São Vicente, Santo Antão, Boa Vista e do Sal, sendo está última a mais acentuada para a taxa de variação homóloga trimestral do IPT, e por outro lado, a ilha de Santiago apresentou contribuição ligeiramente negativa. Inforpress

Brasília - A partir desta segunda-feira (18) a inspeção de bagagens e revista de passageiros nos aeroportos do país estão mais rigorosas. É que começam a valer as novas determinações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para garantir maior segurança dos passageiros. No Brasil, elas são normatizadas, segundo a Anac, pelo Regulamento Brasileiro da Aviação Civil número 107, regra que dispõe sobre a segurança da aviação civil.

Entre as medidas, está a que prevê que todos os passageiros estarão sujeitos à revista física feita por agente do mesmo sexo. A revista poderá ocorrer de forma aleatória, mesmo sem o disparo do detector de metais. Ela tem que ser realizada em local público ou privado, a critério do revistado e do agente, e sempre na presença de uma testemunha.

A norma diz ainda que o passageiro terá também que tirar computadores portáteis e outros dispositivos eletrônicos de dentro das malas e mochilas, como já vinha sendo cumprida em voos internacionais. Os passageiros também podem ter de abrir as bagagens de mão para que os agentes façam a inspeção dos objetos.

A Anac orienta os passageiros de voos domésticos que cheguem ao aeroporto mais cedo, com pelo menos uma hora e meia ou duas horas de antecedência e, no caso de voos internacionais, com três horas de antecedência.

Lisboa - A procura dos destinos portugueses pelos turistas brasileiros voltou a aumentar em maio, em comparação com o mês anterior, alcançando mais de 142 mil dormidas nos hotéis lusos, o melhor registo mensal desde o início do ano, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Com este registo o Brasil foi em maio o sétimo maior mercado emissor de turistas estrangeiros para Portugal, mas analisando os valores para o período de janeiro a maio o Brasil ocupa o sexto lugar e é também o maior emissor de turistas de fora da Europa.

Em abril os estabelecimentos hoteleiros portugueses registaram 98.142 dormidas de brasileiros. Em maio foram 142.641. O crescimento de um mês para o outro foi de 45%.

O bom desempenho de maio repete o sucedido em 2015. Em todo o ano passado foi no mês de maio que os hotéis portugueses receberam mais turismo proveniente do Brasil. No entanto, em comparação com 2015 os números de 2016 são mais baixos.

Em maio a variação homóloga do número de dormidas de turistas brasileiros em Portugal foi negativa em 6,5%. No acumulado de janeiro a maio a queda, em comparação com igual período de 2015, foi de 7,4%.

O Brasil é ainda, segundo o INE, o único dos 13 maiores mercados emissores de turistas estrangeiros que em 2016 está a gerar menos turismo. Os restantes 12 mercados de referências apresentam todos, no período de janeiro a maio, níveis mais altos de dormidas nos hotéis portugueses do que em 2015.

O maior mercado emissor de turistas estrangeiros continua a ser o Reino Unido, que proporcionou aos hotéis portugueses 2,95 milhões de dormidas nos primeiros cinco meses do ano. Segue-se a Alemanha, com 1,66 milhões de dormidas nesse período. França, com 1,29 milhões, e Espanha, com 1,17 milhões de dormidas, vêm a seguir. Na quinta posição estão os turistas da Holanda, que realizaram 857 mil dormidas até maio, e em sexto lugar os do Brasil, com quase 486 mil.

Os hotéis portugueses tiveram em maio receitas totais de 266 milhões de euros, mais 15% do que em maio de 2015. No acumulado do ano os proveitos chegam a 868 milhões de euros, mais 16,6% face ao ano passado.

Enquanto o turismo estrangeiro em Portugal neste período cresceu 12,7%, o número de dormidas de turistas portugueses subiu 7,8%, revela ainda o INE. A taxa de ocupação dos hotéis lusos em maio foi de 52%, mas no conjunto dos primeiros cinco meses do ano ficou em 40,1%.