Brasília - Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina a exigência do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia para viajantes procedentes ou que se destinam a Angola e à República Democrática do Congo, na África.

De acordo com o texto, publicado na edição desta segunda-feira (11) do Diário Oficial da União, a decisão foi tomada em razão do surto de febre amarela na região e atende recomendação do Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), atualizada em maio deste ano.

Ainda segundo a resolução, no início deste mês, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde enviou à Anvisa o pedido de exigência temporária do certificado para viajantes procedentes ou que se destinam a ambos os países.

Será considerado procedente de Angola ou da República Democrática do Congo o viajante que esteve nesses países nos sete dias anteriores à sua chegada ao Brasil.

Viajantes com a vacina contra a febre amarela aplicada há menos de 10 dias terão a entrada permitida no país, mas ficarão em quarentena até que o certificado se torne válido ou por um período de até seis dias, contados a partir da última exposição possível à infecção.

Em caso de contraindicação à vacina, será permitido o ingresso do viajante em território nacional mediante a apresentação de atestado médico em português, inglês, francês ou espanhol.

Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor do vírus Zika, da dengue e da febre chikungunya, a febre amarela urbana foi notificada pela última vez no Brasil em 1942, no Acre. No ano passado, foram registrados nove casos da doença em sua forma silvestre em todo o Brasil, com cinco mortes. Este ano, até abril, foi identificado um caso com óbito.

A maior parte do território brasileiro é considerada área com recomendação para vacinação de rotina contra a febre amarela. Não fazem parte desta lista os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, do Espírito Santo e Rio de Janeiro.

No Brasil, a vacina contra a febre amarela é aplicada desde 1937, disponível gratuitamente em postos de saúde da rede pública. Segundo a governo, a dose é altamente eficaz e segura para uso a partir dos 9 meses de idade em residentes e viajantes de áreas com recomendação de imunização ou a partir de 6 meses de vida em situações de surto da doença. Agência Brasil

fonte: idealista

Brasília - O presidente do Brasil em exercício Michel Temer gravou uma mensagem em vídeo com o objetivo de tranquilizar os turistas e atletas para que venham ao Brasil sem se preocupar com problemas de segurança ou contaminação com o vírus da Zika.

Na mensagem, que será enviada às embaixadas brasileiras no exterior, Temer diz que o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus, já foi feito no Brasil.

Citando mais uma vez a expressão "pacificação nacional", como já utilizou outras vezes, o presidente afirma que o governo federal tem feito "seguidas reuniões" para "garantir" a segurança das pessoas que viajarem ao país durante o período. O vídeo terá versões legendadas em espanhol e inglês para que possam ser vistas por turistas estrangeiros que visitarão o país para os Jogos Olímpicos Rio 2016, em agosto.

"As Olimpíadas se constituem num momento de união internacional, de pacificação nacional, de harmonia nacional. Eu quero com essa minha palavra tranquilizar a todos. Não deve haver preocupação com nenhuma espécie de doença tropical", disse. O presidente lembra que, devido ao fato de o país estar no inverno, os mosquitos transmissores operam com "menor intensidade".

"Não temos a menor preocupação em relação a isso, tendo em vista o tema segurança e o tema saúde. O que nós queremos é nos confraternizarmos com todos os povos do mundo nesta reunião histórica. Venha, portanto. Seja bem-vindo e venha tranquilo", diz Temer na gravação. Agência Brasil

São Tomé - A companhia aérea nacional de São Tomé e Príncipe, STP Airways, anunciou, quinta-feira (30), o lançamento de um segundo voo semanal na rota Lisboa-São Tomé-Lisboa a partir de 02 de agosto deste ano.

"O novo voo alarga as oportunidades no tráfego 'corporate', permitindo aos empresários planeamentos de estadias mais curtas" e projeta-se "junto dos operadores turísticos e agências de viagens", incentivando "à criação de atrativos programas de 'short-breaks', de estadias curtas indexadas aos fins de semana", lê-se no comunicado hoje divulgado, informa a agência Lusa.

Segundo a companhia aérea, "a nova oferta STP Airways, já disponível nos sistemas de reservas, agrega oportunidades e beneficia o comércio local, restauração, artesanato, entretenimento, indústria e mais investimento na economia do país".

A STP Airways, criada em 2008 pela EuroAtlantic Airways (a maior companhia aérea privada portuguesa, propriedade do empresário Tomaz Metello e do Grupo Pestana), pelo Estado de São Tomé e Príncipe, pelo Banco Equador e pelo Golfo Internacional Air Service, efetua atualmente o percurso Lisboa-São Tomé-Lisboa à sexta-feira, com aviões da EuroAtlantic, sendo a duração do voo entre os dois pontos de "aproximadamente seis horas", precisa a transportadora aérea são-tomense.

Outro aspeto que poderá tornar o arquipélago mais apelativo para o turismo é o facto de "o Certificado Internacional de Vacinas ter deixado de ser exigido aos passageiros chegados da Europa desde que o Governo são-tomense anunciou ter vencido a luta contra a malária", refere ainda a STP Airways.