Praia - O número de passageiros nos transportes coletivos em Cabo Verde aumentou em 2016, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) cabo-verdiano, que destaca o acréscimo nos autocarros em mais de 23%.

Segundo as estatísticas dos transportes divulgadas pelo INE, em 2016 o número de passageiros nos aeroportos e aeródromos cabo-verdianos foi de 2.101.413 movimentos, um aumento de 10,1% (30.209) em relação ao ano anterior, informa a agência Lusa.

No ano passado, o aumento de movimento de passageiros embarcados foi de 1.075.894, um aumento de 9,5%, os passageiros desembarcados foram 1.025.519, mais 10,7%, e registaram 156.942 em trânsito, mais 24,1%.

Ainda nos transportes aéreos, o número de aviões movimentados foi de 30.209, mais 2.527 movimentos face ao ano de 2015, um aumento de 9,1%, enquanto as cargas foram de 2.777.761 toneladas, uma diminuição de 2,4%.

Relativamente aos transportes marítimos, em 2016 registaram-se 7.534 movimentos de navios nos portos de Cabo Verde, um aumento de 7,4% comparativamente ao ano anterior.

O número de passageiros movimentados foi de 903.127, mais 68.528 movimentos do que em 2015, correspondente a 8,2%.

As mercadorias movimentadas foram 2.078.706 toneladas, o que correspondeu a um acréscimo de 5,9% face ao ano anterior.

Segundo o INE, no ano passado pelos portos cabo-verdianos passaram 63.064 contentores, mais 9.395, um aumento de 17,5% em relação ao ano de 2015.

A nível dos transportes terrestres, o INE constatou que em 2016 os cabo-verdianos passaram a andar mais de autocarro, tendo registado 14.978.375 passageiros transportados, mais 2.857.937 do que em 2015, um aumento de 23,6%.

No mesmo período, o INE notou que houve um aumento de percursos em 7,6%, num total de 1.524 quilómetros, mais 108 do que em 2015.

Com isso, os quilómetros percorridos pelos autocarros aumentaram (3,6%), bem como o número de horas de trabalho (6,8%).

Brasília - Dos 6,6 milhões de estrangeiros que visitaram o Brasil no ano passado, 56,7% eram sul-americanos, segundo dados do Anuário Estatístico do Ministério do Turismo, divulgados segunda-feira (3). Em seguida, estão os europeus (24,4%) e os norte-americanos (11,2%).

Dos cinco países que mais enviaram turistas ao Brasil em 2016 apenas um não é da América do Sul:  os Estados Unidos, com 570 mil visitantes, que ficaram atrás apenas da Argentina, de onde vieram 2,3 milhões de viajantes. Em terceiro lugar aparece o Paraguai, com 316,7 mil turistas no Brasil no ano passado, seguido pelo Chile (311,8 mil) e pelo Uruguai (284,1 mil). Os franceses foram os europeus que mais visitaram o Brasil em 2016, com 263,7 mil turistas.

De acordo com o Ministério do Turismo, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 levaram o número de turistas no Brasil ao recorde de 6,6 milhões, marca que superou em 4,3% o total de 2015.

"Os bons números só comprovam que estamos no caminho certo, mas queremos ainda mais. Estamos investindo fortemente na melhoria da infraestrutura turística e qualificação profissional para recebermos cada vez melhor esses turistas", disse o ministro do Turismo, Marx Beltrão. Agência Brasil

Maputo - A vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo, reconheceu, quarta-feira (29), durante visita às instalações da transportadora aérea estatal LAM a existência de dificuldades operacionais e estruturais.

Quatro das sete aeronaves da empresa estão sem voar devido a problemas de manutenção.

"A bandeira da LAM deve ser a segurança. Se o equipamento não reúne condições, por mais que seja um mínimo detalhe, é importante estar em terra, e primeiro resolver o problema para que garantamos que os nossos passageiros viagem seguro", disse Manuela Rebelo.

A ministra também reconheceu a existência de problemas estruturais na empresa. "Temos estado a constatar alguns problemas nos voos. Atrasos, adiamentos e alguma reclamação do nosso público-alvo, não porque o Governo não soubesse que a LAM tem alguns problemas", disse, tendo apontado a falta de equipamento como um obstáculo premente para a mais antiga operadora do espaço aéreo do país.

Sobre o mercado do espaço aéreo em Moçambique, Rebelo reiterou estar livre para que outras companhias aéreas explorem, bastando para o efeito seguir os procedimentos legais. "O nosso espaço aéreo está aberto", disse. AIM