Porto - A cidade do Porto, no litoral norte de Portugal, deverá ser a cidade europeia, num total de 17 analisadas, que mais crescerá em receitas turísticas este ano e em 2018, segundo um estudo da consultora PwC.
O estudo "European cities hotel forecast 2017-2018" indica que o Porto deverá apresentar uma subida de 15% do rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) este ano, enquanto em 2018 deverá protagonizar a única subida de dois dígitos (12,8%), informa a agência Lusa.
Segundo o trabalho, o "Porto ainda não é das cidades mais bem colocadas em termos de valores absolutos, tendo, por conseguinte, um espaço considerável para crescimento".
Já no que se refere às taxas de ocupação, "deverão aumentar consistentemente, tal como o ADR (preço médio diário) e o RevPar", lê-se no comunicado da PwC sobre o estudo, que justifica as subidas com o aumento da confiança na economia nacional, a continuidade dos eventos culturais e de saúde no Porto.
Lisboa, por sua vez, deverá ter o 5.º maior crescimento em 2017, com 5,6%, e em 2018, com 6,80%, em termos de RevPAR.
"A algo limitada nova oferta e as grandes conferências e eventos planeados na cidade de Lisboa devem fazer aumentar o preço médio, levando os níveis de ocupação a atingirem máximos históricos na cidade", segundo a PwC.
O crescimento do RevPAR das cidades é impulsionado pela combinação entre o crescimento do preço médio diário (ADR) e do aumento da taxa de ocupação.
Em termos de 'rankings' absolutos, Dublin, capital da Irlanda, deverá manter-se como a cidade com a maior taxa de ocupação efetiva nos anos de 2017 e 2018 e Genebra, Suíça, manterá a liderança em preço médio (ADR) e em RevPAR.
A apresentação desta 6.ª edição do estudo acontece, nesta quinta-feira (20), no Porto, e em Lisboa será dia 3 de maio, em parceria com a Associação de Hotelaria de Portugal, a Associação de Turismo do Porto e a Associação de Turismo de Lisboa.
As cidades foram selecionadas pelo seu "caráter de relevância na Europa, podendo verificar-se a presença de cidades de passagem e/ou centros de negócios e de turismo, estando algumas na rota para se tornarem megacidades num futuro próximo".