Rio de Janeiro - O terminal de cruzeiros do Rio de Janeiro, o Píer Mauá, deverá receber cerca de 130 mil visitantes nos quatro dias de carnaval deste ano. O número é 85% superior aos 70 mil desembarques do carnaval de 2015. Apenas no domingo (7) são esperadas 11 atracações de navios no terminal, segundo a Secretaria Estadual de Turismo.

Na segunda-feira (8), serão mais oito atracações. Tanto no sábado quanto na terça-feira está prevista a chegada de quatro navios em cada dia.

A temporada de cruzeiros 2015/2016, que começou em 15 de novembro de 2015, deverá se estender até 29 de abril. A previsão é que haja, nesse período, 109 atracações, das quais 28 são de cruzeiros internacionais de longo curso. O número de atracações é o mesmo da temporada passada, mas os navios são maiores.

A expectativa é de que os cerca de 565 mil visitantes gastem US$ 169 milhões (cerca de R$ 650 milhões) nesta temporada no Rio de Janeiro. Agência Brasil

Mindelo - A ministra do Turismo de Cabo Verde, Leonesa Fortes presidiu, terça-feira (2), no Mindelo, à instalação do Centro Regional Norte do Turismo e à posse do respectivo órgão consultivo, o Conselho Estratégico, com jurisdição sobre as ilhas de Santo Antão, São Vicente, São Nicolau e Santa Luzia.

A coordenação do Centro Regional Norte fica confiada a Gil Costa, enquanto o Conselho Estratégico, órgão de consulta fica sob alçada do empresário Alexandre Novais, que o preside, integrando ainda os nomes de Orlando Delgado, Augusto Neves e António Manuel Silva (representantes das ilhas de Santo Antão, São Vicente e São Nicolau, respectivamente), Belarmino Lucas (Câmara do Comércio de Barlavento), José Cabral (Câmara do Turismo), e Carlitos Fortes, Franklim Spencer, António Cruz Lopes, Josina Freitas e Alcides da Luz, representantes do Governo.

Em representação do sector privado perfilam-se os empresários João Leão, Alexandre Novais, Maria Teresa Graça, Francisco Spencer, João Manuel Santos e João Spencer.

Todos os intervenientes aclamaram a integração nas competências de Cabo Verde Investimentos (CI) as da extinta Direcção-Geral do Turismo e a criação e instalação do Centro Regional Norte, dotado de autonomia financeira, capaz de gerar ganhos de competitividade para a região e para o país, representando assim uma "mudança de paradigma tendo em vista o desenvolvimento harmonioso do país".

Trata-se de "um dia feliz para Cabo Verde", segundo Alexandre Novais, porquanto a tomada de decisões passa a estar junto das populações, possibilitando a melhoria do ambiente de negócios e as taxas de crescimento, com implicação directa na geração de empregos.

Quem também se declarou "contente pela ousadia" foi o presidente da Câmara de São Vicente, Augusto Neves, referindo que o "ministério esteve adormecido durante muito tempo", mas que a "entrada da ministra Leonesa Fortes veio mudar as coisas".

O autarca, ele próprio integrante do Conselho Estratégico, enquanto representante de São Vicente, afirmou que as pessoas que compõem o órgão consultivo são conhecedoras da região, daí confiar no seu desempenho com vista ao desenvolvimento dos municípios.

Leonesa Fortes declarou a "consagração da região norte como região turística", porque portadora de potencialidades para oferecer tanto a investidores externos quanto a nacionais, mas indicou que a área precisa de infraestruturas hoteleiras para impulsionar o turismo.

O centro Regional Norte representa o ministério e detém competências próprias e não delegadas, com amplos poderes de gestão e autonomia. Inforpress

Maputo - Moçambique e China assinaram, quarta-feira,  o acordo de isenção de vistos, beneficiando cidadãos de ambos países titulares de passaportes diplomáticos e de serviço.

O acordo foi rubricado na capital moçambicana, Maputo, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Oldemiro Baloi, e da China, Wang Yi.

Falando em conferência de imprensa, momentos após a assinatura do acordo, Baloi frisou que as relações bilaterais, entre os dois países, têm um foco histórico, a nível político, económico, e social.

O ministro moçambicano vincou que o acordo visa "colocar mais uma pedra no edifício, sempre em construção, rumo ao bem-estar dos dois povos e Estados".

Quanto às conversações bilaterais, Baloi disse que as duas delegações passaram em revista vários aspectos de âmbito internacional, nomeadamente da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), bem como a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Por seu turno, Wang Yi explicou que o acto, hoje testemunhado, é o início da implementação dos dez programas abrangendo as áreas vitais de industrialização, modernização agrícola, infra-estruturas, finanças, comércio, investimentos, redução da pobreza, bem-estar, saúde e paz e segurança.

Estas áreas foram definidas durante a II Cimeira do Fórum de Cooperação Económica África-China, realizada em Dezembro último em Sandton, na vizinha África do Sul, onde aquela potência asiática e segunda maior economia do mundo, depois dos EUA, anunciou a disponibilização do equivalente a 60 biliões de dólares norte-americanos para fortalecer a cooperação económica com os países africanos nos próximos três anos.

O diplomata chinês explicou que a sua visita tem, ainda, o objectivo de ajudar a alavancar o desenvolvimento de Moçambique e da própria China, numa altura em que a África, no geral, e Moçambique, em particular, enfrentam dificuldades para diminuir os níveis de importação de produtos manufacturados.

Wang efetua visita de dois dias ao país e chefia uma delegação de dez pessoas, entre funcionários e diplomatas chineses.