Rio de Janeiro - Uma turista argentina morreu depois de ser esfaqueada na madrugada desta quarta-feira (17), na Praia de Copacabana, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, durante um assalto.

Segundo a Polícia Militar, Laura Pamela Viana, de 25 anos, foi encontrada ainda com vida por policiais do Batalhão de Copacabana, que a socorreram e a levaram ao Hospital Municipal Miguel Couto.

A turista chegou a dar entrada para atendimento no hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ainda de acordo com a Polícia Militar, os policiais fizeram buscas na região e prenderam dois suspeitos de assassinar a argentina: um homem de 21 anos e outro de 32 anos. Eles foram encaminhados para a Delegacia Especial de Atendimento ao Turista da Polícia Civil e depois para a Delegacia de Homicídios.

Testemunhas que acompanhavam a vítima na hora do crime reconheceram os suspeitos como autores do ataque, segundo a Polícia Militar. De acordo com a Polícia Civil, os dois foram autuados por latrocínio e pela tentativa de mais três roubos a mão armada. O Consulado da Argentina já foi acionado. Agência Brasil

Singapura - Os drones civis estão se tornando uma real e crescente ameaça para a segurança da aviação comercial, advertiu, segunda-feira (15), a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), pedindo uma regulamentação antes que ocorram acidentes.

O diretor-geral da Iata, Tony Tyler, afirmou que a ameaça que os aparelhos não tripulados representam está evoluindo, já que as pessoas estão apenas começando a descobrir o potencial da tecnologia.

"Estou tão animado quanto vocês em relação à ideia de ter uma pizza entregue por um drone", disse Tyler, durante conferência sobre aviação em Cingapura. Ele chamou a atenção, por outro lado, para o reverso da moeda.

"Não podemos permitir que sejam um obstáculo ou uma ameaça à segurança da aviação comercial", sustentou, defendendo uma "abordagem avisada" relativamente à regulação e um "método pragmático" de aplicação da mesma para quem "não observar as regras e os regulamentos e colocar os outros em perigo".

À medida que a utilização dos drones se expande da esfera militar para a comercial e até para fins puramente recreativos, os especialistas temem que os aparelhos – caso não sejam regulados – possam um dia colidir com um avião comercial.

"A questão é real. Temos uma série de relatórios de pilotos relativos a drones que não estavam à espera de [os] encontrar, particularmente a baixas altitudes em torno dos aeroportos. Não há como negar que existe uma ameaça real e crescente à segurança da aviação comercial" causada pelos drones, afirmou Tyler.

Rob Eagles, um especialista da Iata em drones, disse que o grupo não dispõe de números sobre os aviões não tripulados que existem em todo o mundo. Ele informou que quando a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos ordenou o registo de drones com peso de até 25 quilos, no ano passado, foram contabilizados 300 mil só no primeiro mês (em dezembro).

"Sendo os drones com esse peso considerados pequenos, dá para se ter uma ideia do número", disse Eagles à agência France Presse na conferência, antecipando um aumento no alcance e no tamanho dos equipamentos.

A principal preocupação da Iata é com os drones que voam a baixas altitudes perto dos aeroportos, que podem representar ameaça para os aviões na hora de decolar ou aterrissar.

Os reguladores da aviação garantem que o espectro de rádio usado para controlar os drones não interfere nos sistemas de controle do tráfego aéreo. Lusa/ABr

Rio de Janeiro - O estado do Rio de Janeiro recebeu mais de 3,3 milhões de turistas durante o carnaval, dos quais 2,3 milhões visitaram municípios do interior, segundo dados divulgados sexta-feira (12) pela Secretaria Estadual de Turismo. Mais de 1,2 mil blocos e escolas de samba desfilaram em todo o estado, um aumento de 16,38% em relação ao ano passado e de 42,69% na comparação com 2014.

Na capital, 1,026 milhão de turistas movimentaram cerca de R$ 3 bilhões durante o carnaval, marcado pela apresentação das escolas de samba na Marquês de Sapucaí e pelos desfiles de 505 blocos de rua oficiais.

A pesquisa de ocupação hoteleira no carnaval 2016, divulgada pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ), mostra que a média geral na capital ficou em 85,93%, com expansão de 2,55% em comparação à sondagem feita no mesmo período do ano passado.

De acordo com a entidade, a maioria dos bairros cariocas teve ocupação superior a 90%, com destaque para Flamengo e Botafogo, com reservas superiores a 94%; e Ipanema e Leblon, com mais de 92% dos quartos vendidos. Copacabana e Leme registraram média de ocupação de 90,02%, seguidos pela região do Centro (82,44%). A Barra da Tijuca, na zona oeste, e São Conrado, na zona sul, tiveram 70,40% de quartos ocupados no carnaval.

Cerca de 65% dos hóspedes eram turistas nacionais, segundo a Abih-RJ, e 35% vieram de outros países, principalmente da Argentina e dos Estados Unidos.

A Secretaria de Turismo revelou que nas principais regiões turísticas do estado, os hotéis e pousadas tiveram 95% de ocupação, o que representa crescimento de 3,35% em relação ao mesmo período de 2015. Os recordistas foram os municípios de Angra dos Reis (Costa Verde), Maricá (Região dos Lagos), Nova Friburgo (Região Serrana), São João da Barra (Norte Fluminense), Niterói e Mangaratiba (Região Metropolitana).

As cidades de Paraty, na Costa Verde, e Vassouras, no centro-sul do estado, alcançaram quase 100% de ocupação hoteleira no carnaval. Na Região Serrana, a média chegou a 95% e a Região dos Lagos teve 90% de ocupação.

Na avaliação do secretário de Turismo, Nilo Sergio Felix, a alta do dólar e a divulgação dos atrativos turísticos pelo estado foram os responsáveis pelo incremento do turismo nas cidades do interior. Felix destacou que o estado do Rio de Janeiro tem atrativos para todos os gostos. "Tanto para os que não dispensam o agito dos blocos de rua e desfiles de carnaval, quanto para os que procuram destinos com mais tranquilidade, isolados dos festejos de Momo", comparou.