Rio de Janeiro - Milhões de brasileiros festejaram nesta noite a entrada do Ano Novo. A crise econômica e política, que parece estar com fôlego para se prolongar, não impediu os brasileiros de comemorarem a entrada em 2016. E, como acontece tradicionalmente, em confraternizações familiares ou nas ruas e praças do país, soltaram fogos e brindaram com espumantes, cerveja ou apenas com refrigerantes a entrada de mais um ano.

À semelhança do que já ocorreu em boa parte do mundo, conforme o fuso horário, o Brasil já está em 2016. Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor Leste - países que se entendem em português - saíram à frente no fuso. E, já agora, também a Guiné Equatorial que,  embora os seus habitantes não se entendam em português, faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Mas, onde  o Réveillon é (quase) sempre aquela festa é nos areais do Rio, onde Copacabana, a bela, impera.

E foi nas areias de Copacabana que muitos milhares de brasileiros e turistas estrangeiros ergueram as suas latinhas de cerveja ou copos descartáveis de espumante, deslizando à beira mar ao ritmo do samba, de muitos sambas,  para festejar o início do novo ano, enquanto os céus eram rasgados por uma miríade de estrelas dos fogos de artifício que iluminaram a baía.

Durante 16 minutos, 24 toneladas de fogos foram lançados de balsas ancoradas nas águas tranquilas de Copacabana, num espetáculo de pirotecnia que nos transportou ao centenário do samba, esse género musical genuinamente brasileiro, que se comemora neste ano que começa e à realização dos Jogos Olímpicos que decorrerão no Rio de Janeiro.

A música que anima Copacabana desde a tarde de ontem, a partir de dois palcos montados para o efeito e por onde passam diversos artistas e grupos, vai varar a madrugada e, como sempre acontece, serão muitos os que assinalarão, das mais diversas formas, o nascer de um novo dia.  Parafraseando Chico Buarque, é grande a festa, pá!