Implantado em 1975, após a independência de Angola, o Museu das Forças Armadas está instalado na Fortaleza de São Miguel. Ver mais O acervo do museu inclui aviões bimotores, carros de combate, armas diversas e artefactos utilizados durante a Guerra da Independência e a Guerra Civil, destacando-se um busto do líder da guerra e primeiro Presidente da República de Angola, Agostinho Neto.

No museu também se podem encontrar diversas estátuas que ornamentavam avenidas e praças da Luanda colonial e que foram retiradas após a independência, nomeadamente a de Diogo Cão, o primeiro europeu a pisar solo angolano, a de Paulo Dias de Novais, o fundador da cidade de Luanda, a de Vasco da Gama, o descobridor do caminho marítimo para a Índia, e a de Luís de Camões, o maior poeta da Língua Portuguesa, entre outros.

O Museu Nacional da Escravatura foi criado em 1997 pelo Instituto Nacional do Património Cultural, com o objectivo de dar a conhecer a história da escravatura em Angola.

A sua sede é na Capela da Casa Grande, templo do século XVII, onde os escravos eram baptizados antes de embarcarem nos navios negreiros que os levavam para a América.

O museu, que reúne e expõe centenas de peças utilizadas no tráfico dos escravos, está instalado na antiga propriedade de Álvaro de Carvalho Matoso, capitão-mor dos presídios de Ambaca, Muxima e Massangano e um dos maiores comerciantes de escravos da costa africana na primeira metade do século XVIII. Falecido em 1798, os seus familiares e herdeiros continuaram a exercer o negócio da escravatura no mesmo local, até 1836, quando um decreto de D. Maria II de Portugal proibiu as colónias portuguesas de